domingo, 5 de maio de 2013

Benefícios da Atividade Física na 3ª Idade




Existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento. Além dos benefícios já citados anteriormente pela atividade aeróbica existem também importantes benefícios do treinamento de força muscular no adulto e na terceira idade:

 * Melhora da velocidade de andar
 * Melhora do equilíbrio
 * Aumento do nível de atividade física espontânea
 * Melhora da auto-eficácia
 * Contribuição na manutenção e/ou aumento da densidade óssea
 * Ajuda no controle do Diabetes, artrite, Doença cardíaca.
 * Melhora da ingestão alimentar
 * Diminuição da depressão




Uma das principais causas de acidentes e de incapacidade na terceira idade é a queda que geralmente acontece por anormalidades do equilíbrio, fraqueza muscular, desordens visuais, anormalidades do passo, doença cardiovascular, alteração cognitiva e consumo de alguns medicamentos. O exercício contribui na prevenção das quedas através de diferentes mecanismos:

 * Fortalece os músculos das pernas e costas;
 * Melhora os reflexos;
 * Melhora a sinergia motora das reações posturais;
 * Melhora a velocidade de andar;
 * Incrementa a flexibilidade;
 * Mantém o peso corporal;
 * Melhora a mobilidade;
 * Diminui o risco de doença cardiovascular.

Segundo dados científicos a participação em um programa de exercício leva à redução de 25% nos casos de doenças cardiovasculares, 10% nos casos de acidente vascular cerebral, doença respiratória crônica e distúrbios mentais. 

Talvez o mais importante seja o fato que reduz de 30% para 10% o número de indivíduos incapazes de cuidar de si mesmos, além de desempenhar papel fundamental para facilitar a adaptação a aposentadoria.

Mas, para conseguir alcançar todos estes benefícios, o indivíduo deve realizar a atividade física que mais gosta, no mínimo 3 vezes por semana, sempre acompanhado de um educador físico e sob orientação médica.

Fonte: Extraído do artigo - Vida ativa para o novo milênio
Victor K. R. Matsudo - Revista Oxidologia set/out: 18-24, 1999
Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul


domingo, 23 de setembro de 2012

Atividade Física Para Gestantes



Benefícios da atividade física regular

É consenso na literatura de que os exercícios de intensidade moderada e vigorosa durante uma gravidez não complicada proporcionam inúmeros benefícios para a saúde da mulher. Os exercícios resistidos podem promover melhora na força, resistência e fadiga muscular, sem aumento no risco de lesões e complicações na gestação. A atividade aeróbia auxilia no controle do peso e na manutenção do condicionamento, além de reduzir riscos de diabetes e hipertensão gestacional, condição que afeta quase 10% das gestantes. Os exercícios de relaxamento/alongamento atuam principalmente no reestabelecimento do equilíbrio, correção postural e prevenção a lombalgia. Os estudos também mostram que a prática regular de exercícios físicos apresenta melhora na saúde mental e emocional da mulher antes e depois da gravidez, repercutindo positivamente no humor, depressão, autoestima e ansiedade. Assim, torna-se mais fácil a mulher suportar o aumento de peso e as alterações posturais decorrentes desse período. Reduz a chance do aparecimento de doenças durante e após a gestação. Melhora do retorno venoso prevenindo o aparecimento de varizes.

                                                                               

Critérios para interrupção do exercício durante a gravidez

• Corrimento do líquido amniótico;
• Tontura ou vertigens;
• Diminuição do movimento fetal;
• Risco de parto prematuro;
• Sangramento vaginal;
• Dor no abdômen ou tórax;
• Sensação de falta de ar e fadiga excessiva;
• Dor na perna ou inchaço no tornozelo.
Na presença de um ou mais desses sintomas, o exercício deve ser interrompido. Nesse caso, deverá haver comunicação imediata ao médico assistente.




Recomendações especiais

- O ideal é treinar na academia, com ambiente fresco e climatizado.

- A alimentação é muito importante antes e após as atividades físicas. Consulte um nutricionista ou peça orientações ao seu médico.

- A intensidade, frequência semanal e duração devem ser controladas de acordo com os sintomas maternos.

- A hidratação durante os exercícios físicos deverá ser de 250 ml de água a cada 15 minutos e da mesma quantidade antes e depois.

- Fazer exercícios que já está habituada e evitar bruscos aumentos da performance.

- Exercícios de aquecimento e volta a calma são importantes e devem durar entre 5 a 10 minutos.

- Evitar ficar em pé imóvel, pois o débito cardíaco diminui.

- Cuidado para não engordar em excesso para não propiciar uma futura obesidade. Em média apenas mais 300 kcal são suficientes para alimentar
o feto. Controlar o peso semanalmente.




Recomendações Pós-parto

- A atividade física pode começar entre 4 a 6 semanas e de acordo com a avaliação do seu médico

- Iniciar com atividades de baixo impacto e com ênfase nos músculos abdominais, do assoalho pélvico, para-vertebrais e membros superiores.

- Cuidado com a coluna ao cuidar do bebê. Flexionar os joelhos ao abaixar-se e manter a coluna ereta sempre que puder. Peça ajuda e orientação ao seu professor de Educação Física.

- Usar sutiã apropriado que reforce o apoio dos seios.

- As atividades físicas e as recomendações podem ser a mesma do inicio da gravidez e ter as mesmas características.
Começar lentamente, pois várias melhoras fisiológicas são diminuídas neste período sedentário.

- A perda de peso deve ser de 1 a 2 kg por mês e a amamentação não é prejudicada pelos exercícios físicos também.

- Após, (em torno de) 6 meses, há uma recuperação completa do condicionamento físico perdido em mulheres fisicamente ativas ou atletas.






Referências Bibliográficas:

American College of Obstetricians and Gynecologists. Guidelines for exercise during pregnancy and postpartum. Br J Sports Med. 2003; 37(1): 6–12.

American College of Sports and Medicine. Special Comunications, Roundtable Consensus Statement: Impact of physical activity during pregnancy and postpartum on chronic disease risk. Med Sci Sports Exerc. 2006;38(5):989- 1006.

TREUTH, M. S., BUTTE, N. F., PUYAU, M. Pregnancy related changes in physical activity, fitness, and strength, Medicine & Science in Sports & Exercise, 2005
SPECIAL COMMUNICATIONS, ROUNDTABLE CONSENUS STATEMENT. Impact of physical activity during pregnancy and postpartum on chronic disease risk.
Medicine & Science in Sports & Exercise, 2006

domingo, 19 de agosto de 2012

Condromalácia Patelar



Conceito:

           A condromalácia patelar é caracterizada por um amolecimento e uma deterioção da cartilagem articular, na parte posterior da patela. Essa degeneração da cartilagem da patela ocorre com maior frequência do lado medial.

Mecanismo de lesão:
          A articulação patelofemoral é caracterizada pelos movimentos de deslizamentos da patela inferior e superiormente contra a extremidade distal do fêmur, de forma predominantemente vertical, também podendo desviar-se e rodar, ligeiramente, nas direções medial e lateral.
A etiologia da condromalácia é atribuída à degeneração da superfície, degeneração relacionada à idade, desalinhamentos, traumatismos diretos, forma da patela, alterações bioquímicas e perda da complacência óssea.

Esportes e Atividades com maior Incidência:
   
       As mulheres são mais afetadas que os homens, o que pode estar relacionado com episódio de trauma, mudança de calçados ou estilo de vida.
          Os esportes que apresentam a maior incidência são: ciclismo, patinação, esqui e os que apresentam sobrecarga do quadríceps na angulação próxima de 90º.
Referências Bibliográficas:
Recuperação Musculoesquelética
Fabio Ganime Bastos e Carlos Eduardo Cossenza
Sprint 2010.

Fascite Plantar


Conceito:
               Fascite Plantar é uma expressão abarangente quase sempre utilizada para descrever uma dor no arco proximal e no calcanhar. A fascite plantar pode ser conceituada como uma lesão caracterizada pela dor na região plantar do calcâneo, que pode se estender por toda fáscia plantar.
                Essa Lesão pode ocorrer de forma uni ou bilateral, decorrente de microtraumatismos repetitivos na origem da fáscia plantar sobre a tuberosidade medial do calcâneo.
               A fáscia plantar (aponeurose plantar) encontrada na face plantar do pé, divide-se em porções central,lateral e medial. A aponeurose plantar é uma estrutura rígida composta de elementos atados como uma treliça. Este é o mecanismo pelo qual as articulações do tarso podem ser passivamente estabilizadas quando um indivíduo executa elevações do calcanhar ou qualquer atividade que exija extensão dos dedos do pé.

Mecanismo de Lesão:

              A fascite plantar é um processo inflamatório ocasionado por microtraumas, que vêm a acelerar o processo de envelhecimento normal da fáscia plantar e que são oriundos das forças de tração que ocorre durante o apoio. Tal processo Inflamatório resulta em fibrose e degeneração.
             A fascite plantar tem um início com um esforço prolongado em posição ortostática, podendo aparecer também durante deambulação após período de imobilização e dor no calcâneo pela manhã.O uso excessivo dos músculos abdutor do hálux,flexor curto dos dedos e quadrado plantyar e a inatividade dos músculos dorsiflexores posicionam o pé em equino,o que, consequentemente, promove encurtamento da fáscia plantar gerando dor nesta região.
Essas tensões, que resultam em inflamação, edema e dor, podem provocar uma reação de defesa formando o osteófito, que é chamado de esporão de calcâneo.

Esportes e atividades com maior incidência:

           Essa lesão atinge cerca de 10% da população em pelo menos um momento da vida e sua causa mais comum é de origem mecânica, envolvendo forças compressivas que ampliam o arco longitudinal do pé. Esportistas de atletismo ou que praticam esporte com corridas e saltos são mais acometidos por esta lesão.
           A fascite plantar ocorre com mais frequência em indivíduos obesos, além de demonstrar uma relação estreita entre o aumento do ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) e as manifestações clínicas da doença.
      *O uso de saltos altos e dança como sapateados podem também levar a esta lesão.

Referências Bibliográficas:
Recuperação Musculoesquelética
Fábio Ganime Bastos e Carlos Eduardo Cossenza
Sprint 2010.

sábado, 18 de agosto de 2012

Dyego Peixoto Personal Trainer e Consultorias



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domingo, 25 de setembro de 2011

Artrose

O que é Artrose?

Artrose é uma doença articular degenerativa, é uma doença reumática mais prevalente entre indivíduos com mais de 65 anos de idade. É uma afecção dolorosa e inflamatória das articulações, ocasionada por um desequilíbrio entre a formação e a destruição dos seus principais elementos, associada a uma variedade de condições como:sobrecarga mecânica, alterações bioquímicas da cartilagem e membrana sinovial, além de fatores genéticos. Afeta tipicamente o quadril, joelhos, pés, coluna vertebral, ombros e mãos.

Persistem ainda muitos mitos sobre a artrose, por exemplo, que é um traço inevitável de envelhecimento, como os cabelos grisalhos e as alterações na pele; que conduz a incapacidades mínimas e que o seu tratamento não é eficaz. Embora a artrose seja mais frequente em pessoas de idade, a sua causa não é a simples deterioração que implica o envelhecimento.

Locais que pode ter artrose?

Os círculos abaixo indicam as articulações mais frequentemente afetadas pela artrose a nível da coluna vertebral (cervical e lombar), das mãos, dos pés, das ancas e dos joelhos.


As Principais Causas da Artrose:

É provável que a artrose se inicie com uma anomalia das células que sintetizam os componentes da cartilagem, como o colágeno (uma proteína resistente e fibrosa do tecido conjuntivo) e os proteoglicanos (substâncias que dão elasticidade à cartilagem).

A cartilagem pode crescer demasiado, mas finalmente torna-se mais fina e surgem gretas na sua superfície. Formam-se cavidades diminutas que enfraquecem a medula do osso, debaixo da cartilagem. Pode haver um crescimento excessivo do osso nos bordos da articulação, formando tumefações (osteófitos) que podem ver-se e sentir-se ao tato. Estas tumefações podem interferir no funcionamento normal da articulação e causar dor.

Por fim, a superfície lisa e regular da cartilagem torna-se áspera e esburacada, impedindo que a articulação se possa mover com facilidade. Produz-se uma alteração da articulação pela deterioração de todos os seus componentes, quer dizer, o osso, a cápsula articular (tecidos que envolvem algumas articulações), a membrana sinovial (tecido que reveste a articulação), os tendões e a cartilagem.


Existem duas classificações de Artrose:

Primária (idiopática), quando a causa é desconhecida, e

Secundária, quando a causa é outra doença, como a de Paget, uma infecção, uma deformidade, uma ferida ou o uso excessivo da articulação.

São especialmente vulneráveis os indivíduos que forçam as suas articulações de forma reiterada, como os operários de uma fundição ou de uma mina de carvão e os condutores de autocarros. Contudo, os corredores profissionais de maratona não têm um maior risco de desenvolvimento desta perturbação. Embora não exista uma evidência concludente a esse respeito, é possível que a obesidade seja um fator importante no desenvolvimento da artrose.


Sintomas de Artrose:

Ao chegar aos 40 anos de idade, muitas pessoas manifestam sinais de artrose nas radiografias, especialmente nas articulações que sustentam o peso (como a anca), mas relativamente poucas apresentam sintomas.


Em geral, os sintomas desenvolvem-se gradualmente e afetam inicialmente uma ou várias articulações (as dos dedos, a base dos polegares, o pescoço, a zona lombar, o dedo grande do pé, a anca e os joelhos). A dor é o primeiro sintoma, que aumenta em geral com a prática de exercício. Em alguns casos, a articulação pode estar rígida depois de dormir ou de qualquer outra forma de inatividade; contudo, a rigidez costuma desaparecer 30 minutos depois de se iniciar o movimento da articulação.

A articulação pode perder mobilidade e inclusive ficar completamente rígida numa posição incorreta à medida que piora a lesão provocada pela artrose. O novo crescimento da cartilagem, do osso e outros tecidos pode aumentar o tamanho das articulações. A cartilagem áspera faz com que as articulações ranjam ou crepitem ao mover-se. As protuberâncias ósseas desenvolvem-se com frequência nas articulações das pontas dos dedos (nódulos de Heberden).

Em alguns sítios (como o joelho), os ligamentos que rodeiam e sustentam a articulação distendem-se de tal maneira que esta se torna instável. Tocar ou mover a articulação pode ser muito doloroso.

Em contraste, a anca torna-se rígida, perde o seu raio de ação e provoca dor ao mover-se.

A artrose afeta com frequência a coluna vertebral. A dor de costas é o sintoma mais frequente. As articulações lesadas da coluna costumam causar apenas dores leves e rigidez.

Contudo, se o crescimento ósseo comprime os nervos, a artrose do pescoço ou da zona lombar pode causar entorpecimento, sensações estranhas, dor e fraqueza num braço ou numa perna.

Em raras ocasiões, a compressão dos vasos sanguíneos que chegam à parte posterior do cérebro origina problemas de visão, sensação de enjoo (vertigem), náuseas e vómitos. Por vezes o crescimento do osso comprime o esófago, dificultando a deglutição.

A artrose segue um desenvolvimento lento na maioria dos casos depois do aparecimento dos sintomas. Muitas pessoas apresentam alguma forma de incapacidade, mas, em certas ocasiões, a degenerescência articular detém-se.




Tratamento:

Tanto os exercícios de estiramento como os de fortalecimento e de postura são adequados para manter as cartilagens em bom estado, aumentar a mobilidade de uma articulação e reforçar os músculos circundantes de maneira que possam amortecer melhor os impactos. O exercício deve ser compensado com o repouso das articulações dolorosas; contudo, a imobilização de uma articulação tende mais a agravar a artrose do que a melhorá-la.

Os sintomas pioram com o uso de cadeiras, reclinadores, colchões e assentos de automóvel demasiado moles. Recomenda-se o uso de cadeiras com costas direitas, colchões duros ou estrados de madeira por baixo do colchão. Os exercícios específicos para a artrose da coluna vertebral podem ser úteis; contudo, são necessários suportes ortopédicos para as costas em caso de problemas graves. É importante manter as atividades diárias habituais, desempenhar um papel ativo e independente dentro da família e continuar a trabalhar.

Algumas articulações, sobretudo a anca e o joelho, podem ser substituídas por uma artificial (prótese) que, em geral, dá bons resultados: melhora a mobilidade e o funcionamento na maioria dos casos e diminui a dor de forma notória. Portanto, quando o movimento se vê limitado, pode considerar-se a possibilidade de uma prótese da articulação.

Fonte: www.manualmerck.net